Diretora relata práticas de boa gestão em escola no Quebra Pote

O ponto alto das reuniões do GEF é a apresentação das boas práticas. É ver como os estados fazem uma limonada de um só limão, usam a criatividade para levar a Educação Fiscal aos municípios. 

Laurizete Protásio, diretora da UEB Uruati. Foto: Divulgação

Na 67ª Reunião Nacional do Grupo de Educação Fiscal – GEF – que acontece no Grand São Luís Hotel, localizado no Centro da Capital Maranhense, a professora Laurizete Protásio dos Santos, apresentou no evento o seu trabalho exitoso como diretora da Unidade de Ensino Básica (UEB) Uruati, situada na comunidade de Ananamdiba, no Km-11 da BR-135, no povoado do Quebra Pote, zona rural de São Luís.

A professora Laurizete Protásio dos Santos fazendo um mapeamento da da Unidade de Ensino Básica (UEB) Uruati. Foto: Anissa Ayala

Gestão Visível e Compartilhada

Dona de um empoderamento com naturalidade, Laurizete relatou como deve se administrar uma escola por meio de uma gestão compartilhada, envolvendo corpo docente, discente e à comunidade. Há 4 anos como gestora da UEB Uruati, ela mostrou que uma escola de qualidade está diretamente relacionada a uma boa gestão escolar.

Dentro de uma realidade marcada pela simplicidade, Laurizete conseguiu colocar a escola nos trilhos com uma gestão administrativa mais pedagógica e eficiência no resultado educacional. Segundo ela, a mudança foi possível tendo em vista a boa relação criada entre a escola e à comunidade, além dos compromissos financeiros solucionados e colocados em mural à disposição dos alunos e da comunidade.

Indagada de como teve acesso ao programa Educação Fiscal, Laurizete disse que foi, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED)

– O trabalho que nós estamos realizando dentro da escola reverberou na Secretaria Municipal de Educação, que nos apresentou as ações do programa Educação Fiscal no Maranhão. Com o programa começamos a trabalhar o Mural, mostrando de forma transparente a receita e despesa da escola aos professores, alunos e os pais. Além do mural como uma canal informativo, usamos o conhecimento da transversalidade, através de disciplinas como Matemática, Português, História e Geografia, para conscientizar os nossos alunos da relevância dos direitos e deveres tributários como exercício de cidadania.  A  nossa escola tem como missão uma gestão visível – esclarece.

Representantes da Secretaria de Estado da Educação na 67ª Reunião do GEF. Foto: Anissa Ayala

Além das apresentações das escolas municipais maranhenses do Quebra Pote e do Cumbique, foram apresentadas experiências valiosas por representantes do Programa Educação Fiscal de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

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